
Medo! A vila onde os moradores foram trocados por 400 espantalhos
Escondida no Vale de Iya, em Tokushima, menor ilha do arquipélago japonês, está a vila de Nagoro. Ela é tão pequena que é até difícil chamar de vila. O número de moradores não chega a 40, todos idosos — em agosto de 2016 foram registrados 30 habitantes. Mas a fama do local é outro: ela é cheia de espantalhos. Há cerca de 12 para cada morador, e os números só aumentam
Tudo começou com Tsukimi Ayano, que saiu da vila ainda criança para viver na cidade de Osaka
Ele só voltou no início dos anos 2000, para cuidar do pai já velho
Em um belo dia, em 2002, ele fez um espantalho parecido com seu pai para deixar no campo e percebeu que as pessoas conversavam com o boneco, brincando
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Por isso, ele continuou fazendo espantalhos. Centenas deles
Em 2016, ele afirmou já ter feito mais de 400 espantalhos
As inspirações são desde habitantes locais já mortos até o presidente americano Donald Trump
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Por esse motivo, Nagoro é agora conhecida como a Vila dos Espantalhos
As salas de aula da última escola da vila, fechada em 2012, está cheia espantalhos de crianças, por exemplo
Apesar de cada vez mais vazia, a vila se tornou uma atração turística da região, que é de difícil acesso nas montanhas japonesas
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Espantalhos se tornaram uma espécie de ritual da vila. Pessoas que perdem parentes encomendam um deles para suprir a perda
“É algo para trazer de volta memórias para moradores locais”, afirmou à Reuters Osamu Suzuki, um morador local
Também no Japão, cientistas ficaram preocupados com o aparecimento do “peixe do fim do mundo”. Veja essa história assustadora!
Ele tem muitos nomes — regaleco, peixe-remo ou rei-dos-arenques — e é muito raro ser encontrado em praias ou mesmo pescado. Tudo porque vive em águas bastante profundas, coisa de 600 a 1.000 metros de profundidade. E é conhecido como “peixe do fim do mundo”, por dizerem que ele tem a capacidade de prever grandes desastres naturais, principalmente terremotos. Recentemente, dois deles apareceram no Peru e vários deles foram vistos em águas rasas no Japão, o que segundo especialistas e boatos locais, é um mau prenúncio
O peixe-remo é apelidado também de “peixe dos tremores”, por seu avistamento ter uma suposta ligação com terremotos
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Não é difícil entender: eles vivem em águas muito profundas e terremotos acontecem (de forma resumida) devido à movimentos de placas tectônicas e esses movimentos deslocam grandes quantidades de água no oceano, o que os leva a fugir
Por isso, ver mais de um deles em um curto período de tempo perto da superfície ou até nas praias é um sinal bem ruim
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Para piorar, o aspecto do peixe-remo é assustador, com seu formato alongado e mais de 10 metros
Foi considerado um monstro marinho durante muito tempo, e só em 2001 foi filmado na água pela primeira vez
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A história da ligação deles com terremotos começou no Japão, em 2011
Na época, um terremoto causou um desastre nuclear em Fukushima e um tsunami posterior matou 20 mil pessoas
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Antes do terremoto, ao menos 20 peixes-remo foram vistos encalhados em praias japonesas
Antes do Japão, vários pescadores viram diversos peixes-remo perto da costa do Chile, dias antes de um terremoto de 8,8 graus atingir o país
O especialista em ecologia e sismologia Kiyoshi Wadatsumi, afirmou ao Japan Times que “peixes que vivem perto do fundo do mar são muito sensíveis aos movimentos de falhas ativas”
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O site LiveScience lembra que não são apenas os peixes do fundo do mar que parecem conseguir detectar tremores de terra
Por exemplo, em fevereiro de 1975, autoridades mandaram evacuar a cidade chinesa de Haicheng, na época com mais de 1 milhão de habitantes. O motivo envolvia uma migração em massa de animais do lugar, incluindo cobras que estavam hibernando e saíram do esconderijo meses antes. Um dia depois um terremoto de 7,3 graus de magnitude atingiu a cidade e milhares de vidas foram salvas, segundo estudos oficiais
Já no Smithsonian’s National Zoological Park, em Washington, diversos animais (principalmente cobras, gorilas e flamingos) gritaram como em pedidos de socorro e se abrigaram na copa das árvores. Horas depois, um terremoto 5,8 atingiu a cidade, em 23 de agosto de 2010
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